Em Pentecostes, o Espírito Santo iluminou e aqueceu o coração da Igreja para nela alimentar a agitar a fé dos cristãos. Ele envolve a terra inteira para renovar as pessoas. Deixemo-nos conduzir pelo espírito que, orientando-nos em nossa vida na terra, nos propõe atitudes mais espirituais e fraternas: caridade, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão, temperança.
Na primeira criação, o vento de DEUS (sopro) simboliza o Espírito: por seu amor tudo criou. Na Páscoa, nova criação é realizada pela morte e ressurreição de JESUS. No dia da segunda criação, foi este sopro (vento) de DEUS que abriu as portas fechadas, desfez o medo dos apóstolos e os enviou como Igreja em busca de todos os irmãos.
As manifestações da presença de DEUS no Sinai (trovões, fogo, tempestades) e na experiência dos apóstolos (vento impetuoso, línguas de fogo) não são necessárias. Hoje, a ação do Espírito prefere o silêncio, a interioridade e a brisa serena da reflexão.
Sem recolhimento, sem acolhimento na oração e na busca da interioridade na presença do Senhor, fica difícil ser envolvido pelo Espírito de Jesus. Busquemos tempo e lugar para estarmos mais sozinhos com o Senhor, para ouvi-lo com aceitação total de sua vontade.
Neste domingo, os discípulos missionários das paróquias estão sendo reenviados para a Missão Popular. Como no tempo de Cristo, nós também voltemos às casas, às pequenas comunidades, reforçando o zelo pelo fervor das famílias revisitadas que amadurecem na busca do Senhor e dos irmãos.
Vivam do Espírito e para o Espírito em suas orações e em seus silêncios. Abram seus corações ao sopro do SENHOR.
Monsenhor Paulo Daher Vigário Geral - Diocese de Petrópolis
Fonte: Aqui
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